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   O idoso merece respeito não pelos cabelos brancos ou pela idade, mas pelas tarefas e empenhos, trabalhos e suores do caminho já percorrido na vida.
(Rabi Yaacov ben Shimon).

 

 Envelhecer ainda é a única maneira que se descobriu de viver muito tempo.
(Charles Saint-Beuve).

 

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

(Albert Einstein)

 

 

 


 

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DOENÇA DE PARKINSON
DOENÇA DE PARKINSON


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Doença de Parkinson

 

Introdução

A Doença de Parkinson (DP) é um distúrbio neurológico progressivo causado pela degeneração de neurônios da substância negra responsáveis pela produção de dopamina, neurotransmissor relacionado principalmente com a função de coordenação dos movimentos. (Hauser & Zesiewicz, 2001).

As manifestações clínicas da DP surgem quando pelo menos 80% das células da substância negra são acometidas. As razões da perda progressiva dessas células ainda estão sendo pesquisadas, mas as possibilidades incluem vírus, envenenamento do meio ambiente e alterações químicas do cérebro.

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As características motoras da DP relacionam-se com tremor em repouso; bradicinesia (lentidão na execução de movimentos), rigidez (hipertonia plástica, acometendo a musculatura flexora, determinando alterações típicas de postura) e distúrbio de equilíbrio (decorrente da perda de reflexos de readaptação postural). Embora haja exceções, quando pelo menos dois desses quatro tipos de sinais clínicos estão presentes, grandes são as chances do paciente ser portador da DP. (Teive, 2000).

Além das manifestações motoras, os pacientes com DP podem apresentar complicações não-motoras, sendo essas evidentes nas fases mais avançadas da doença. Dentre as principais complicações não-motoras Andrade et al, 1998, destaca:

  • a hipotensão ortostática;

  • distúrbios gastrointestinais (obstipação intestinal, disfagia, distúrbios de: esvaziamento gástrico, e salivação);

  • distúrbios respiratórios;

  • distúrbios sexuais;

  • distúrbios sensitivos e dor (são predominantemente desestesicos, com parestesias, desestesias tipo "queimação", dormência e dores profundas);

  • distúrbios do sono (presença de distúrbio do sono REM, da síndrome da apneia do sono, síndrome das pernas inquietas e do aumento de despertadores noturnos).

A escala de Hoehn e Yahr, desenvolvida na década de 60, classifica a DP em 5 estágios conforme o nível de gravidade. (Hauser & Zesiewicz, 2001)

  • Estágio I: manifestações unilaterais da DP, incluindo as principais características: tremor, rigidez e bradicinesia.

  • Estágio II: manifestações bilaterais acima mencionadas, possíveis anormalidades da fala, postura fletida e marcha anormal.

  • Estágio III: agravamento bilateral das manifestações da DP, somadas aos distúrbios de equilíbrio.

  • Estágio IV: agravamento dos estágios anteriores; neste estágio os pacientes são incapazes de viverem de forma independente.

  • Estágio V: pacientes necessitam do auxílio de cadeira de rodas, ou estão confinados ao leito.

A doença de Parkinson ocorre com grande prevalência em indivíduos idosos. Em média estima-se de 100 a 150 casos para cada 100 mil pessoas. Inicia-se geralmente por volta dos 60 anos de idade e acometem ambos os sexos. Quando a doença se manifesta antes dos 40 anos é denominada parkinsonismo precoce.

 

Em indivíduos jovens, com idade inferior a 21 anos é denominada parkinsionismo juvenil. Quanto mais jovem for o paciente com os sintomas da doença, maior será a possibilidade de haver um componente genético envolvido. (Teive, 2000; Andrade et al, 1998).

Além dos sinais motores mais visíveis identificados no parkinsoniano, o aspecto psicológico destes indivíduos também é afetado. Silberman et al. (2004), descrevem que a demência e a depressão podem agravar e trazer conseqüências negativas durante o desenvolvimento da doença. Muitos desses apresentam-se estressados e angustiados.

 

A taxa de prevalência de depressão entre indivíduos com DP varia de 20% a 70%. Mohr et al. (1996), observaram que a ansiedade e a depressão podem exacerbar as dificuldades motoras apresentadas. Segundo Oxtoby & Williams (2000), a depressão surge anteriormente aos sintomas físicos em decorrência às alterações bioquímicas ocasionadas por ela.

A função cognitiva dos indivíduos com DP segundo Mäder apud Teive (2000), é prejudicada. A autora relata, que esses indivíduos freqüentemente se queixam de dificuldades para concentrar a atenção a fatos recentes. A capacidade de memorização, também é afetada, principalmente quando há aspectos depressivos associados.

A doença de Parkinson, atualmente não possui cura, porém, ela pode e deve ser tratada de forma a combater os sintomas e também retardar o seu progresso. Dentre os métodos de tratamento existentes atualmente estão: cirurgias, fármacos, fisioterapia, terapia ocupacional, estimulação cerebral profunda e fonoaudiologia. Além disso, muitos trabalhos demonstram que a atividade física pode contribuir para amenizar os sintomas da DP.

 

Autores do artigo acima: Rafael de Azevedo* Aletha Caetano** Maria da Consolação Gomes Cunha Fernandes Tavares*** 

 * Professor de Educação Física, Especialista em Atividade Motora Adaptada (FEF/UNICAMP). ** Mestranda - Atividade Física, Adaptação e Saúde (FEF/UNICAMP). *** Médica Fisiatra, Livre-Docente, Professora do Departamento de Estudos da Atividade Física Adaptada (FEF/UNICAMP).
(Brasil)

 


 

Perguntas e respostas sobre Mal de Parkinson

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Por que minha mão treme?

 O tremor da mão corresponde a um esforço do organismo para descontrair músculos que receberam um comando cerebral de contração, tendo falhado o comando correspondente de descontração.

 

Por que houve essa falha do organismo?

 Algumas células cerebrais sofreram um processo degenerativo decorrente de ingestão de produtos químicos, seja pela alimentação inadequada, ou por “medicamentos”, ou mais provavelmente pelos dois motivos associados. Traumatismos, como os que ocorrem nos pugilistas também são apontados.

 

Essa falha é irreversível?

Certamente que não, pois o organismo continuamente está se regenerando e as células cerebrais não constituem uma exceção, mas para que isso ocorra causas devem ser removidas.

 

Mas por que mesmo corrigindo esses aspectos o problema continua?

Qualquer parte do organismo se desenvolve e regenera em função do estímulo que recebe, pois a função faz o órgão. A degeneração ocorre, geralmente, em cérebros que foram, ou estão sendo, desativados.

 

Por que a medicina considera o Mal de Parkinson incurável?

Os portadores deste mal não aceitam o tremor e solicitam um “medicamento” que o faça diminuir ou, de preferência, desaparecer, por algum tempo que seja, mesmo sabendo que isso não durará muito.

 

Por que volta o tremor depois de algum tempo de uso do medicamento?

Os “medicamentos” suplementam falhas de componentes químicos que participam do processo de transmissão do comando neurológico, mas essa reposição é grosseira, e obriga a alterações de dosagem na busca de uma quantidade mais conveniente, tudo num processo de erro e acerto.

 

Mas então é uma questão de acertar a dose?

Ocorre que o organismo tendo recebido doses maciças deste componente vai diminuindo sua produção ficando dependente da ingestão externa, a tal ponto que a dose tem de ser continuamente aumentada para fazer o mesmo efeito.

 

Então, mesmo sendo dependente, é só uma questão de aumentar a dose?

Não é assim, pois esses “medicamentos” interferem com outros componentes químicos do organismo e a dose não pode ser aumentada além de certo limite, atingindo seu limiar de toxidez.

 

Mas se essa é uma solução transitória, por que é recomendada?

Nós clientes quando procuramos tratamento apresentamos nossa queixa principal, pela qual buscamos solução, e a queixa, no caso do Mal de Parkinson é principalmente quanto aos inconvenientes do tremor.

 

A culpa é nossa se não dá certo?

O Mal de Parkinson só acomete adultos responsáveis, e as decisões são de nossa responsabilidade, pois os medicamentos são liberados pelos órgãos de fiscalização e são recomendados por pesquisas clínicas. Em termos de responsabilidade o Código de Ética Médica define bem nossa participação neste assunto.

 

Será justo atribuir a nós que estamos tão fragilizados essa responsabilidade?

Não podemos nos isolar, temos de interagir, assumir o transtorno de forma adulta, discutir, estudar e, mais que tudo, fazer uma parceria com nosso próprio organismo.

 

Como se faz essa tal de parceria?

Um parceiro, para ser realmente um parceiro, deve respeitar o outro, o que significa escutar o que ele diz e, se possível, atender suas demandas.

 

Que tipo de demanda?

O organismo é totalmente dependente da nossa vontade, ele se alimenta do que fornecemos para ele, seja de sólidos, líquidos e do próprio ar que respiramos. Faça um exame de consciência, pois nesse diálogo não cabe se analisar o que já tem sido tão discutido e continuamos desconsiderando.

 

Que sinais ele manda?

O mais usual é a dor que nos apressamos em calar, tomando produtos químicos que impeçam sua manifestação. No nosso caso de Transtornos Neurológicos Psicomotores o organismo, além de nos chamar a atenção, tenta descontrair pelo tremor a musculação que foi acionada de forma imperfeita.

 

Devemos ajudar o organismo, estimulando o tremor?

Certamente que sim. Ele já age bem, tremendo quando estamos em repouso, pois isso causa menos transtorno, mas nos constrange ainda mais, não por perda de funcionalidade, mas sim por constrangimentos sociais. Devemos estimular os tremores, o que chamamos de “tremoterapia”.

 

O que é essa "Tremoterapia”?

O tremor é fisiológico, trememos de frio, trememos de raiva, estimulamos o tremor para controlar uma contração tipo câimbra, ou seja, aceitamos o tremor com sendo, e realmente é, uma forma racional de manifestação muscular. A Tremoterapia é a utilização do tremor para evitar a rigidez muscular que torna incurável o Mal de Parkinson, mediante a utilização dos recursos convencionais.

 

Mas se o comando cerebral gera tremor e isso continua ocorrendo, vamos tremer sempre?

Nosso esforço principal deve ser no sentido de corrigirmos as causas que determinaram a degeneração das células cerebrais, e isso só depende de nós, pois não foi ocasionada por nenhum agente externo, mas sim pelo mal trato que demos ao organismo.

 

Que tempo devo esperar para que essa mudança resulte em algo prático e corrija o problema?

Assim como a degeneração foi lenta, a recuperação também será. Podemos, entretanto, ajudar esse processo, mentalizando nossa intenção de fazer essa recuperação. Assim como problemas de ordem psicológica influem na resposta motora do cérebro, o contrário é possível, sendo válido e eficaz mentalizarmos o desejo da recuperação.

 

Isso tem algo a ver com religiosidade?

A mente de cada um de nós responde a seus estímulos pessoais, religião é um estímulo certamente válido, pois a fé ajuda nos processos mentais. A ciência reconhece o valor e a importância do efeito placebo, dos resultados obtidos com falsos medicamentos, pela simples crença de que iriam fazer efeito.

 

Isso não é complicado demais para a gente que é leiga administrar?

A maioria de nós não entende nada de mecânica de automóvel, mas sabemos muito bem que combustível utilizar e que manutenção ele necessita. Aplicar esse mesmo bom senso ao nosso organismo não é nada difícil, já que ele, certamente, é bem mais valioso do que qualquer automóvel.

 

A mecânica do automóvel é relativamente simples, já o organismo é muito complexo, não é verdade?

Pode ser complexo, mas é de uma racionalidade e coerência fascinantes. Todos nós tivemos em alguma ocasião inchaço dos pés durante uma viagem longa de avião ou, mesmo, de carro ou ônibus. Entendemos que foi uma conseqüência de não termos movimentado as pernas e que isso passará logo. Quando, entretanto, nossos músculos enrijecidos por termos tomado medicamentos para que não tremessem, apresentam edema dos pés e pernas, tomamos outros medicamentos para combater esse edema. A lógica do organismo é a mesma, a nossa resposta é que é diferente.

 

Mas se tenho tremores num lado só do corpo, qual a lógica de inchar ambas pernas?

O lado que tem tremores vai aos poucos enrijecendo os músculos, e como as pernas no caminhar trabalham em sintonia, a outra fica prejudicada. Caso ela insistisse em se movimentar como poderia por não ter músculos enrijecidos, cairíamos por perda de equilíbrio motor, pelo descompasso entre elas. Isso nos leva a diminuir o tamanho dos passos, até chegarmos a imobilidade total com inchaço.

 

Qual a solução?

A Tremoterapia indica que primeiro se massageie as pernas inchadas até conseguir apalpar os músculos. Vai se constatar que eles estão enrijecidos, verdadeiros feixes musculares rígidos. É preciso massagear um por um, sendo fácil identificar, pois dói à massagem, indicando que se está atuando sobre um músculo que precisa ser descontraído. Esse é um processo diário, e de resultado muito rápido.

 

O tremor para?

Não, no inicio aumenta, pois o organismo entende que essa é a melhor massagem, mesmo porque ela não dói, o que significa que é a mais fisiológica. Acontece que com edema e músculos enrijecidos, não se consegue nem provocar o tremor, ocorrendo ele espontaneamente e nos momentos que entendemos menos oportunos. Quando os músculos estiverem descontraídos podemos estimular os tremores, que cessarão totalmente logo que a descontração muscular seja total.

 

Nos braços e pernas isso é viável, mas o que fazer quanto à deglutição, salivação e fala?

A musculatura do pescoço é a responsável por esses problemas, e o procedimento é o mesmo, ajudado por tremores provocados na garganta, na mandíbula e em todos os músculos da região. O incrível é que até os músculos da face começam a tremer, e em pouco tempo o lado que tinha problema começa a se assemelhar ao outro, perdendo aquela rigidez desagradável. Evidentemente provocamos os tremores nas ocasiões mais oportunas e os espontâneos vão rareando até não ocorrerem mais.

 

Texto elaborado por Carlos Reinaldo Mendes Ribeiro e Cristina Haberl, no dia 15 de março de 2010, no Sítio Ecológico Etiel, em Gramado - RS -Brasil.

 


 

O que é Doença  de Parkinson (DP)?

A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas). A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos cérebros. Na falta dela, particularmente numa pequena região encefálica chamada substância negra, o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos, que veremos adiante.

 

Qual é a causa dessa intensa diminui-ção na quantidade de dopamina?

Com o envelhecimento, todos os indivíduos saudáveis apresentam morte progressiva das células nervosas que produzem dopamina. Algumas pessoas, entretanto, perdem essas células (e conseqüentemente diminuem muito mais seus níveis de dopamina) num ritmo muito acelerado e, assim, acabam por manifestar os sintomas da doença. Não se sabe exatamente quais os motivos que levam a essa perda progressiva e exagerada de células nervosas (degeneração), muito embora o empenho de estudiosos deste assunto seja muito grande. Admitimos que mais de um fator deve estar envolvido no desencadeamento da doença. Esses fatores podem ser genéticos ou ambientais.

 

A DP é genética? Embora já sejam conhecidos alguns genes relacionados com a ocorrência da Doença de Parkinson, ela habitualmente não é uma doença hereditária. Apenas ocasionalmente há diversos casos da doença numa mesma família e, em geral, trata-se de casos com início precoce (abaixo dos 40 anos de idade). Assim, devemos entender que não há como definir um risco real para filhos de pacientes também virem a desenvolver a doença, ou seja, a presença de um doente na família não aumenta o risco da doença em nenhum indivíduo. Os genes que favorecem o desenvolvimento da doença possivelmente devem agir de forma indireta, juntamente com outros fatores. Entre estes, destacam-se fatores ambientais, como contaminação com agentes tóxicos (agrotóxicos e resíduos químicos, por exemplo).

 

Quais são os sintomas da DP? O quadro clínico basicamente é composto de quatro sinais principais: tremores; acinesia ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários); rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações); instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas freqüentes). Para o diagnóstico não é necessário entretanto que todos os elementos estejam presentes, bastando dois dos três primeiros itens citados.

 

Esses sinais e sintomas estão presentes somente na DP?

Esse conjunto de sinais e sintomas neurológicos é chamado de síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo. Doenças diferentes e causas muito diversas podem produzir essa síndrome parkinsoniana. Entretanto, a principal causa dessa síndrome é a própria Doença de Parkinson, em aproximadamente 70% dos casos. Os demais casos relacionam-se a enfermidades ou condições clínicas nas quais os sintomas são semelhantes, porém outras características estão presentes e a história clínica e a evolução vão ajudar no diagnóstico diferencial. Portanto, quando um médico faz menção ao parkinsonismo ou síndrome parkinsoniana, ele não estará necessariamente se referindo à Doença de Parkinson. Uma causa importante de parkinsonismo secundário é o uso de certos medicamentos (por exemplo, algumas das drogas usadas para vertigens, tonturas e doenças psiquiátricas e alguns remédios para hipertensão). A importância de se identificar esses casos é que os sintomas são potencialmente reversíveis com a interrupção dos medicamentos que os causaram.

 

Como os sintomas da DP se manifestam?

A Doença de Parkinson costuma instalar-se de forma lenta e progressiva, em geral em torno dos 60 anos de idade, embora 10% dos casos ocorram antes dos 40 anos (parkinsonismo de início precoce) e até em menores de 21 anos (parkinsonismo juvenil). Ela afeta ambos os sexos e todas as raças. Os sintomas aparecem inicialmente só de um lado do corpo e o paciente normalmente se queixa que “um lado não consegue acompanhar o outro”. O tremor é caracteristicamente presente durante o repouso, melhorando quando o paciente move o membro afetado. Não está, entretanto, presente em todos os pacientes com Doença de Parkinson, assim como nem todos os indivíduos que apresentam tremor são portadores de tal enfermidade. O paciente percebe que os movimentos com o membro afetado estão mais difíceis, mais vagarosos, atrapalhando nas tarefas habituais, como escrever (a letra torna-se pequena), manusear talheres, abotoar roupas. Sente também o lado afetado mais pesado e mais enrijecido. Esses sintomas pioram de intensidade, afetando inicialmente outro membro do mesmo lado e, após alguns anos, atingem o outro lado do corpo. O paciente também pode apresentar sintomas de dificuldade para andar (anda com passos pequenos) e alterações da fala.

 

São necessários exames complementares para o diagnóstico da DP?

O diagnóstico da Doença de Parkinson é basicamente clínico, baseado na correta valorização dos sinais e sintomas descritos. O profissional mais habilitado para tal interpretação é o médico neurologista, que é capaz de diferenciá-los do que ocorre em outras doenças neurológicas que também afetam os movimentos. Os exames complementares, como tomografia cerebral, ressonância magnética etc., servem apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais. O exame de tomografia por emissão de pósitrons (PET-Scan) pode ser utilizado como um programa especial para o diagnóstico de Doença de Parkinson, mas é, na maioria das vezes, desnecessário, diante do quadro clínico e evolutivo característico.

 

A DP tem tratamento?

A Doença de Parkinson é tratável e geralmente seus sinais e sintomas respondem de forma satisfatória às medicações existentes. Esses medicamentos, entretanto, são sintomáticos, ou seja, eles repõem parcialmente a dopamina que está faltando e, desse modo, melhoram os sintomas da doença. Devem, portanto, ser usados por toda a vida da pessoa que apresenta tal enfermidade, ou até que surjam tratamentos mais eficazes. Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar de forma efetiva a progressão da degeneração de células nervosas que causam a doença. Há diversos tipos de medicamentos antiparkinsonianos disponíveis, que devem ser usados em combinações adequadas para cada paciente e fase de evolução da doença, garantindo, assim, melhor qualidade de vida e independência ao enfermo. Também existem técnicas cirúrgicas para atenuar alguns dos sintomas da Doença de Parkinson, que devem ser indicadas caso a caso, quando os medicamentos falharem em controlar tais sintomas. Tratamento adjuvante com fisioterapia e fonoaudiologia é muito recomendado. O objetivo do tratamento, incluindo medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional, é reduzir o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente tenha uma vida independente, com qualidade, por muitos anos.

 

Procure um Neurologista. Ele é o profissional mais indicado para orientá-lo.

Este testo foi extraído do site:

O que é Doença  de Parkinson (DP)? A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas). A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos cérebros. Na falta dela, particularmente numa pequena região encefálica chamada substância negra, o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos, que veremos adiante.

 

Qual é a causa dessa intensa diminui-ção na quantidade de dopamina? Com o envelhecimento, todos os indivíduos saudáveis apresentam morte progressiva das células nervosas que produzem dopamina. Algumas pessoas, entretanto, perdem essas células (e conseqüentemente diminuem muito mais seus níveis de dopamina) num ritmo muito acelerado e, assim, acabam por manifestar os sintomas da doença. Não se sabe exatamente quais os motivos que levam a essa perda progressiva e exagerada de células nervosas (degeneração), muito embora o empenho de estudiosos deste assunto seja muito grande. Admitimos que mais de um fator deve estar envolvido no desencadeamento da doença. Esses fatores podem ser genéticos ou ambientais.

 

A DP é genética? Embora já sejam conhecidos alguns genes relacionados com a ocorrência da Doença de Parkinson, ela habitualmente não é uma doença hereditária. Apenas ocasionalmente há diversos casos da doença numa mesma família e, em geral, trata-se de casos com início precoce (abaixo dos 40 anos de idade). Assim, devemos entender que não há como definir um risco real para filhos de pacientes também virem a desenvolver a doença, ou seja, a presença de um doente na família não aumenta o risco da doença em nenhum indivíduo. Os genes que favorecem o desenvolvimento da doença possivelmente devem agir de forma indireta, juntamente com outros fatores. Entre estes, destacam-se fatores ambientais, como contaminação com agentes tóxicos (agrotóxicos e resíduos químicos, por exemplo).

 

Quais são os sintomas da DP? O quadro clínico basicamente é composto de quatro sinais principais: tremores; acinesia ou bradicinesia (lentidão e diminuição dos movimentos voluntários); rigidez (enrijecimento dos músculos, principalmente no nível das articulações); instabilidade postural (dificuldades relacionadas ao equilíbrio, com quedas freqüentes). Para o diagnóstico não é necessário entretanto que todos os elementos estejam presentes, bastando dois dos três primeiros itens citados.

 

Esses sinais e sintomas estão presentes somente na DP? Esse conjunto de sinais e sintomas neurológicos é chamado de síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo. Doenças diferentes e causas muito diversas podem produzir essa síndrome parkinsoniana. Entretanto, a principal causa dessa síndrome é a própria Doença de Parkinson, em aproximadamente 70% dos casos. Os demais casos relacionam-se a enfermidades ou condições clínicas nas quais os sintomas são semelhantes, porém outras características estão presentes e a história clínica e a evolução vão ajudar no diagnóstico diferencial. Portanto, quando um médico faz menção ao parkinsonismo ou síndrome parkinsoniana, ele não estará necessariamente se referindo à Doença de Parkinson. Uma causa importante de parkinsonismo secundário é o uso de certos medicamentos (por exemplo, algumas das drogas usadas para vertigens, tonturas e doenças psiquiátricas e alguns remédios para hipertensão). A importância de se identificar esses casos é que os sintomas são potencialmente reversíveis com a interrupção dos medicamentos que os causaram.

 

Como os sintomas da DP se manifestam? A Doença de Parkinson costuma instalar-se de forma lenta e progressiva, em geral em torno dos 60 anos de idade, embora 10% dos casos ocorram antes dos 40 anos (parkinsonismo de início precoce) e até em menores de 21 anos (parkinsonismo juvenil). Ela afeta ambos os sexos e todas as raças. Os sintomas aparecem inicialmente só de um lado do corpo e o paciente normalmente se queixa que “um lado não consegue acompanhar o outro”. O tremor é caracteristicamente presente durante o repouso, melhorando quando o paciente move o membro afetado. Não está, entretanto, presente em todos os pacientes com Doença de Parkinson, assim como nem todos os indivíduos que apresentam tremor são portadores de tal enfermidade. O paciente percebe que os movimentos com o membro afetado estão mais difíceis, mais vagarosos, atrapalhando nas tarefas habituais, como escrever (a letra torna-se pequena), manusear talheres, abotoar roupas. Sente também o lado afetado mais pesado e mais enrijecido. Esses sintomas pioram de intensidade, afetando inicialmente outro membro do mesmo lado e, após alguns anos, atingem o outro lado do corpo. O paciente também pode apresentar sintomas de dificuldade para andar (anda com passos pequenos) e alterações da fala.

 

São necessários exames complementares para o diagnóstico da DP? O diagnóstico da Doença de Parkinson é basicamente clínico, baseado na correta valorização dos sinais e sintomas descritos. O profissional mais habilitado para tal interpretação é o médico neurologista, que é capaz de diferenciá-los do que ocorre em outras doenças neurológicas que também afetam os movimentos. Os exames complementares, como tomografia cerebral, ressonância magnética etc., servem apenas para avaliação de outros diagnósticos diferenciais. O exame de tomografia por emissão de pósitrons (PET-Scan) pode ser utilizado como um programa especial para o diagnóstico de Doença de Parkinson, mas é, na maioria das vezes, desnecessário, diante do quadro clínico e evolutivo característico.

 

A DP tem tratamento? A Doença de Parkinson é tratável e geralmente seus sinais e sintomas respondem de forma satisfatória às medicações existentes. Esses medicamentos, entretanto, são sintomáticos, ou seja, eles repõem parcialmente a dopamina que está faltando e, desse modo, melhoram os sintomas da doença. Devem, portanto, ser usados por toda a vida da pessoa que apresenta tal enfermidade, ou até que surjam tratamentos mais eficazes. Ainda não existem drogas disponíveis comercialmente que possam curar ou evitar de forma efetiva a progressão da degeneração de células nervosas que causam a doença. Há diversos tipos de medicamentos antiparkinsonianos disponíveis, que devem ser usados em combinações adequadas para cada paciente e fase de evolução da doença, garantindo, assim, melhor qualidade de vida e independência ao enfermo. Também existem técnicas cirúrgicas para atenuar alguns dos sintomas da Doença de Parkinson, que devem ser indicadas caso a caso, quando os medicamentos falharem em controlar tais sintomas. Tratamento adjuvante com fisioterapia e fonoaudiologia é muito recomendado. O objetivo do tratamento, incluindo medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia, suporte psicológico e nutricional, é reduzir o prejuízo funcional decorrente da doença, permitindo que o paciente tenha uma vida independente, com qualidade, por muitos anos.

 

Procure um Neurologista. Ele é o profissional mais indicado para orientá-lo.

texto baseado no site: https://www.cadastro.abneuro.org/site/default.asp